Smile Tree

Smile tree. A árvore que ri.

Um dia desses desenhei uma árvore de pirulitos.

Um dia desenhei um pé de sorvete. Quem sabe seria a árvore “sorvetícia”.

E nessas árvores tinha muita cor e até macacos.

O desenho agradou. O menino viu, sorriu e desenhou de volta.

Árvores de pirulito, de bala, sorvete e uma menina no balanço numa dessas árvores.

As árvores de guloseimas fariam sucesso no meu planeta.

Mas eu até agora não sei por que ainda não tinha desenhado a Smile tree.

Ela nasceu hoje. Já cresceu e já deu fruto.

O primeiro a registrar o nascimento dela, foi o “brilhoso”.

Ele riu. O brilho dele, como o sol, fotossintetizou alguma coisa imagianariamente biológica no corpo vegetal da Smile tree. E ela me fez sorrir.

Se a Smile tree ri de boba, eu também dou risada. E como ela está sempre rindo, afinal é a árvore dos sorrisos, quando eu a olho, quando eu a rego, eu estou sempre feliz.

Eu não preciso comer o fruto, o sorriso, pra me sentir saciada.

Eu apenas contemplo a Smile tree. Eu não preciso tirar nada dela pra poder me satisfazer. Ela me empresta o sorriso, eu não devolvo, mas não falta à ela.
Todos ficam felizes!

A Smile tree tem um poder que ainda não entendi.

Acho que, na realidade, eu não a criei mesmo! Eu apenas a desenhei.

O incrível é que vejo a Smile tree todo tempo que vejo lábios se curvando pra cima, dentes timidamente aparecendo nas bocas de crianças, de gente boba e de gente feliz.

Smile tree. A árvore que ri.

Que bobagem! Ela só ri, porque eu a desenhei assim.

Se eu a desenhei assim, então, ria pra sempre Smile tree! Ria!

E eu também rirei.

=D