Um dia, só mais
um dia, talvez nem isso
não há o que
dizer como alento,como fazer o que é preciso,
nem tempo
Ninguém
sabe,
mas dizem que
não, tão certoque, convencido, aceitei o pouco
como melhor que o tudo incerto
Antes me
achassem louco
por rejeitar
o padrão, o exemplodo que viver num caixão
tanto tempo
Vaguei desolado,
buscando um sentido
anos tentando
suprir meu anseioNavio ancorado, esperando iludido
o vento propício que nunca veio
Agarrado aos
destroços dum sonho proscrito
naufraguei no
cais bem lentoDias ao vento, como se fosse infinito
meu tempo
Agora já sem
ter escolha
percebo a
tremenda ironiarumando ao meu último instante
entendo o que eu nunca entendia
Não vi que bem
ao meu alcance,
em cada fugaz
momentohavia uma segunda chance
todo esse tempo
Muito bom Willian...e obrigado pelo teor do texto.
ResponderExcluirQue bom que você gostou, Jhow! Começar sempre é difícil, demorei muito pra conseguir sair da inércia criativa. Na verdade eu que agradeço pela oportunidade de participar e pelo incentivo. Espero que em breve possamos ver um novo texto seu também. Um abraço!
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