segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Agora sei...

Que nem tudo são flores.
Que há pessoas boas, más e ruins ao extremo....
Abri meus olhos e ...Agora sei
O amor é cultivado com pequenas coisas,
Que existem pessoas e sentimentos extraordinários.
Que há sempre muito mais a aprender,
Que os sentimentos são parte de nós,
Que basta perder para valorizar,
Que o que desejamos pode estar aqui mesmo ao nosso lado.
Agora sei...sei que apenas sei...
Nada mais.

Triângulo Amoroso

Genteeee! Eu mesma fiz essa representação gráfica belíssima e de caráter técnico indiscutível kkkk mas que denota o que se passa na cabeça de muitos que fazem parte de triângulos amorosos. Não custa dizer que minhas ideias sempre fluem de conversas de altíssimo cunho intelectual, filosófico e cultural.
A verdade básica, à guisa de esclarecimentos para quem tiver dificuldades de ler o desenho:

A ama B que ama C, mas que no fim todos amam o EU do A até o Z! kkkkkkkkkkk
Nem fiquem convencidos com essa homenagem, viu "Zés bonitinhos"? hahahahahaha!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Seu Olhar









Para que palavras?

Com o olhar se pode dizer tudo e mais que tudo
Pode-se amar e pode-se odiar
Palavras mentem.
Toques podem ser planejados.
Mas, o olhar não pode ser corrompido
O olhar nao disfarça a surpresa, o contentamento,

a felicidade de viver o momento
Não disfarça a dor, nem mesmo o rancor...
E nem o seu medo de viver talvez um novo amor.
Pode-se fugir... Fingir, não admitir...
Mas o seu olhar traz o seu desejo mesmo sem querer.
E o brilho que vejo em seu olhar ao me encontrar
Traz-me a certeza, que mesmo sem entender, começa a querer...
Este verso desvendar.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Beleza












Pela beleza da poesia
Pela vida inteira
Eu quero estar
Bem mais segura
Do que essa dor passageira

Eu quero ser a muralha
Símbolo da firmeza
Quero a segurança
Quero a constância
Que não me dá a tristeza.

Pela beleza da vida
Pela poesia inteira
Eu quero ser
Mais bonita
Do que essa emoção passageira.

Thaís Carvalho
03/2006

domingo, 12 de setembro de 2010

Tio, eu não sou criança!

Tinha mais ou menos 1,2 metros. Moreno claro, com um tom pálido no rosto.
Na sua mão direita ele levava um Ioiô. E brincava o tempo todo.
Esse garoto se chamava Nano. Na verdade carinhosamente fora apelidado assim.
Sempre quieto, no seu canto. Quando não estava brincando, sua face era escondida
por algum muro. "Esse menino tem problema!" - diziam.

Não tinha problema algum. Ele tinha na verdade era a solução.
Naquele franzino ser, escondia uma ínfima normalidade.
O segredo era não ser normal. E sim extraordinariamente anormal.

Nano era considerado louco, aos olhos dos medíocres.
Medíocre são medíocres, não saem da média, e jamais terão opinião própria.
Enquanto, é claro, se encontrarem assim. Agora eu me pergunto, como pode um garoto
que brinca com Ioiô o tempo todo e se mostra acanhado perante outros
não estar compreendido entre o grande e o pequeno, o bom e o mau?

Por um instante olhei dentro de seus olhos.
E eles me diziam: "Não sou criança"
Francamente, seus olhos demonstravam um superavit de atenção.

Nano se escondia no seu 'eu', uma redoma que refinava sua personalidade.
Olhava pouco, percebia menos.
Assim se concentrava no que era primordial.

Assim ele se foi. Reduziu-se à ausência.
Nano jamais foi uma criança.
Talvez fora uma consciência para uma sociedade corruptível.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Identidade

Quando ele nasceu
Uma identidade lhe deram
Agora todos sabiam
Quem ele era

Assim ele viveu
Ele sabia quem ele era
Não tinha dúvidas disso
Pois uma identificação recebera

Oh! Não!
Que confusão.
Que disparate imenso.
Como podiam cometer esse engano tremendo.

Seu chão caiu
Sua casa desmoronou
Sua voz falhou
Sua perna bambeou

O erro estava consumado
Sua identidade haviam trocado
Ele não era mais ele!
Apenas uma farsa de seu próprio passado!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

João e o pé de feijão

João queria feijão!
"Crianças comem! ", pensou ele
"Por que não tenho pão?"

João pediu então.
A bruxa com cabelo de vassoura
Mandou lavar seu chão
Ele ganhou um cenoura
Cenoura não é feijão!

Mas João sentia ainda fome
Ele pedira feijão
Feijão te deixa "home"
"Não vou mais lavar chão!"

Se quero comer...
Quero "sustança"
Engordar, crescer
Feijão é minha esperança!

Com o gão que caiu
de uma moenda qualquer
João fez o plantio
Logo seu feijão ia comer!

Pé de João cresceu.
Ele ainda lavou chão,
pé de feijão não cresceu.
De cenoura ele viveu
Mas um dia comeu feijão.
"Home" se apercebeu
Comeu e morreu.